Na real # 216

Estava assistindo Herbert de Perto.
Achei Otemo.
Em uma cena da família dele, mulher e os filhos, filmagem antiga caseira.
A Mãe tá arrumando a mochila das crianças, todo mundo sorrindo, depois vão pra o carro e ela acomoda as crianças nas cadeirinhas.
Saem.
Ele, Herbert, fica emocionado. Eu também.
Ele passa muita emoção.
Antes disso eu tava assistindo na MultiShow Vida de Malandro. 
Dei muita risada, claro. 
Mas fiquei tocada quando ele, revendo uns filmes dele juntos com os filhos diz:

Não tem problema papai beijar a atriz ne?  Foi bem antes da mamãe.

É impressionante como essas coisas de familia me tocam. 
Tocam vocês também?
Ah... eu tão morderna, eu tão descolada, sou uma mulherzinha sem vergonha...
Outro dia, fiz strogonoff para meu namorado. 
Por livre espontânea vontade. 
Ficou bom, é o único prato que faço bem.
Ele diz que gostou, eu adorei o momento.
Eu sempre disse que não me casava, porque Branco engordava e eu preferia a viagem de lua de mel, a uma cerimonia com pai me levando até o padre.
O que acontece é que quando a gente quer uma coisa e acha que não vai conseguir ou que não merece, a gente "desdenha".
Sua vó nunca te disse isso?rs
Pois bem, vendo esses dois seres tão diferentes, num momento familia, cai na real. 
Eu quero muito isso pra mim..
Quero mesmo.
Quero a rotina e tudo que vem com ela, quero uma família.
Eu sou uma moça pra casar.


Ou tô pra casar...rs

Sigura!