11 de outubro de 2013

Eu Indico # 400

Estávamos no mercado, coisas que faltavam para o almoço.
Mas antes passadinha no eletrônicos, saber as novidades.
Uma TV linda, enorme passava um filme com um mostro verde. Parei para dar uma olhada. Não consegui para de ver. O pessoal continuou as compras e eu segui assistindo.  Rafael foi saber que filme era e tinha pra vender, quis comprar, não deixei. Onde já se viu!rs


O nome?
 John Carter - Entre Dois Mundos‎


Em uma viagem, Rafael me surpreende com o filme já baixando no Ipad, para assistirmos em voo.
Amei o filme, vi inclusive mais de uma vez.
Eu adoro essas historias malucas, gente misteriosa e  com coisas simplesmente inexplicáveis! E bichos estranhos e interessantes. Não é atoa que meu filme preferido é MIB - Homens de Preto. 
Pois bem, 
Dizem que o filme não teve a repercussão esperada e é tido como fracasso de bilheteria. Ainda bem que eu assisto filmes sem me preocupar se ele é aclamado por critica ou publico. E se querem saber, ele vai pra minha lista dos 10 Mais.

Recomendo, para quem tem gosto pelo diferente.


9 de outubro de 2013

Papo furado # 399

Eu sempre digo as coisas que quero dizer, sem muitos filtros para não me perder em amabilidades fúteis e patéticas.
Eu poderia dizer aqui que sofro muito sendo como sou. 
Mas seria mentira. Não sofro, alias eu venho me dando muito bem sendo como sou.
Eu procuro, não falar nada que eu tenha que voltar atrás. Difícil, mas eu tento.
Falo muito, por que penso muito. 
Eu sei que muitos dirão que quem pensa bem não fala, eu direi a eles: foda-sem.

Eu falo por que eu tenho o que dizer, por que a omissão me corroí e eu posso me arrepender de ter dito, em alguns casos precisar me desculpar e assumir conseqüências da minha opinião. Mas não dizer é um câncer. E contra o câncer somos muitas vezes impotentes.
Eu não gosto de ser impotente.
Eu gosto de marcar as delimitações. Até aqui pode, daqui pra frente não. 
Gosto de dizer como sou logo de cara, para não haver mal entendidos.
Carrego amigos de longa data, o que me leva a crer que tive sucesso em alguns relacionamentos, mesmo sendo impulsiva, consegui conserva amigos. Eles me entendem e me aceitam. Ou só me aceitam. Indiferente, por que somos todos tão mutáveis que entender o outro é querer demais.
Embora eu ganhe fama por ser bocuda, ninguém  em estancia nenhuma da minha vida, vai me ouvir dizer "Eu te conheço."
Não. E odeio que me digam isso. 
Não pode haver ninguém que nos conheça de fato, por que se assim acharem, não estaremos sendo autênticos.

Seremos Previsíveis, Deus nos perdoe. 

Nenhum momento é como outro. Atravessar a mesma ponte, todos os dias nos revela paisagens diferentes. Basta sermos atentos. 
Não, por favor, não diga que me conhece, que sabe como reajo. O que mais perto você pode chegar disso é ser um apostador. 
50% a 50%, como diria Tom Hanks. 
E haverá dias, não por falha de carácter, mas por fruto do meio, que tomarei decisões contraria ao meu comportamento. E voilá, dirás que Não me conhece, mas com desprezo no olhar e se sentindo enganado.
Não, nem amizade nem negócios nos fazem peritos no ser humano, somos particulas de algo muito maior. Ter opinião nos individualiza e ser franco nos fragiliza.
Sou frágil, sou fera.
Não, por favor não abra sua boca pra dizer que me conhece.
 Esse é um trufo que nem eu tenho.

Aos navegantes, permita-se ser apenas humanos, a Divindade trás consigo maldições.

Antes de ser Adivinho, abra seus olhos veja o horizonte.

O interior do outro, pertence ao outro.
;)
E no mais, que se foda essa porra de sociedade!

5 de outubro de 2013

Madrinha é mãe do Coração # 398

"Ser madrinha é amar incondicionalmente um ser gerado no coração."

Pois é. 
Eu sou madrinha. E isso me fez muito feliz. Ser Madrinha do Lucca é uma honra.

Eu amo muitas outras crianças. Mas o Lucca, o Lucca eu esperei a vida toda.
Promessa de infância, cumprida e abençoada.
Eu o vi nascer. 
Não, não foi saindo da barriga que eu o vi, por que claro, cheguei atrasada.
O que eu vi, foi o nascer do amor entres seus pais, o frio na barriga antes do exame médico. A alegria do resultado.
O amor como herança.
Amar o Lucca é natural pra mim. Nascido do meu coração. 
A vida, a rotina e uma falha de compromisso minha, fez com que eu perdesse algumas proezas de seu crescimento. Mas se vocês querem mesmo saber, a parte mais legal, vai ser agora, quando ele me chamar de tia, segura na minha mão e a gente correr junto no gramado ou de encontro ao mar. É o final de semana na minha casa, com ele chorando pra não ir embora no domingo. Sorvete e chocolate no lugar do almoço e a mãe dele puxando nossa orelha. 

Quero ser para ele a gargalhada na hora errada, a foto fazendo careta, tocar a campainha e sair correndo. Brincar de Amarelinha e riscar a camiseta da escola.
Quero ser o soluço curado com susto, o desenho de um relógio no pulso e a certeza que a vida pode e deve ser Maravilhosa. 

Ser Madrinha é muito BOM.