Dia 28 - # 73

Eu comemoro o aniversário de namoro, no dia que eu beijei o Sr.Namorado a primeira vez.

Como ele não me pediu em namoro, essa ficou sendo a data oficial e nós (acho que eu, mas ele sabe do que se trata) a chamamos de Dia 28. rs

E olha só! hoje é Dia 28!rs Ele não lê o meu blog, mas eu gosto de pensar que se ele um dia ler, vai ter coisas dele por aqui, já falei dele NESTE post!

Publico aqui um texto lindo que achei no Portal da Ana Paula Padrão, de autoria da bonitona, que achei muito parecido com nos dois!
Vejam que lindo:

"Ele e eu somos feitos de pequenas grandes diferenças.
Eu nunca abro janelas. E nunca fecho portas.
Ele abre todas as janelas assim que acorda. Tranca todas as portas assim que entra em casa.
O difícil equilíbrio estava nos guarda-roupas. Portas abertas atrapalham tudo. Portas fechadas me fazem muito infeliz.
Depois de alguns anos de casamento, chegamos a um consenso. Eliminamos as portas. Os amigos acham meio estranho mas é assim que é. Um guarda-roupa sem portas.
Além disso, eu aprendi a abrir as janelas toda manhã. Mas, quando ele viaja, confesso que ainda deixo as portas destrancadas.
Temos dois tipos de cobertores na cama.
Um bem levinho, porque ele é calorento.
Um bem quente e pesado, porque eu sou friorenta.
Travesseiros altos e firmes pra ele. Travesseiros molinhos e finos pra mim.
É só uma questão de adaptação.
Ele gosta de free jazz . Eu gosto de pop. E soul. E forró. E sertanejo universitário. E qualquer coisa que as pessoas com quem eu estou estejam ouvindo. Sou um papel carbono. (Se você tem menos de 25 anos nem deve saber o que é isso).
Sou de Sagitário. Saio atirando flechas por aí.
Ele é capricorniano. Pondera sobre tudo.
Ele é contemplativo.
Eu sou dinâmica.
Mas agora reparo na lua. E, de onde estou na minha vida maluca, mando um SMS pra ele olhar também.
Aprendi com ele a delícia de um longo abraço. Mas demorou.
Em geral ele usa a força física pra me segurar ali, contra o peito dele, até que eu me acalme e desista de arrumar mais uma prateleira ou responder outro e mail.
E aí, pasmem, eu gosto. E me submeto.
Ele gosta de exercício.
Eu sou preguiçosa.
Ele é plural, eu obsessiva.
Ele é italiano, sofre. Eu, quase alemã, escudo.
Nosso amor é uma gangorra. Mas existe e é honesto em todas as diferenças.
As pequenas grandes diferenças que eu amo nele. E que ele deve amar em mim.
Nelas a vida é mais difícil. E é mais rica.
É um desafio. E uma troca.
De vez em quando a gente emburra. E quase sempre a gente se entende.
Quando ele perde as chaves, eu acho.
Quando eu perco a cabeça, ele entende."